Parasitismo desportivo
As relações de parasitismo no futebol são há muito conhecidas. O episódio mais recente passa-se entre o Setúbal e o Benfica. Ao que parece o clube da águia predispôs-se a ajudar financeiramente os sadinos, em troca de certas contrapartidas. Ao que foi apurado fala-se do direito de opção dos encarnados sobre um rol de jogadores, que inclui um guarda-redes a viajar para a 2ª circular já na reabertura do mercado. Parece lógico que escolham os melhores para essa lista. Assim, em caso do Setúbal sair da bancarrota e do Benfica accionar o direito de opção para todos os jogadores (tipo Alverca), o clube no mínimo descerá de divisão porque fica sem plantel. Ao descer de divisão implica um corte nas receitas, aí o clube entrará novamente na recessão económica. É um ciclo vicioso. Entretanto, o Benfica deverá mudar o seu símbolo para o Abutre, essa nobre ave necrófaga, devido aos seus hábitos de se alimentar dos mortos e moribundos.
Do lado do Vitória de Setúbal reina a confusão total. O presidente do clube, ainda não consegue perceber porque é que o Benfica lançou esta autêntica OPA sobre o seu clube. Norton de Matos sempre adianta que “só não me despeço outra vez, porque aí é que não vejo mesmo o carcanhol que me devem”. Os jogadores setubalenses, por seu lado, formaram um cartel e lançaram um comunicado onde se pode ler “preferimos manter os nossos postos de trabalho no Setúbal, mesmo sem receber, do que irmos para o Benfica. O tempo da PIDE já acabou e não temos que conviver com um presidente que nos pode lesionar a qualquer instante com um golpe de orelhas”.
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