Ene Capítulos
Blog sem censura. Aqui há escrita, críticas, opiniões e tudo o resto. Fala-se de tudo sem tabus. Do facto mais erudito, ao evento mais banal. Podem comentar o que quiserem e da forma e linguagem que entenderem.
Hoje saiu uma notícia no Destak, que apanhou de surpresa muita gente. Ao que parece, os agentes da PSP têm autorização para matar a tiro os cães vadios. Mas isso já não é novidade para mim. Ainda no mês passado, um PSP que mora lá no prédio, devidamente fardado com bigode farfalhudo e barriga a aparecer nos espaços entre botões da camisa, chegou mais cedo do turno a casa, para tentar surpreender a esposa. Ao entrar, ouço distintamente ele dizer: “Vou-te dar um tiro, meu cão vadio!” Nunca cheguei a saber o que aconteceu ao cão...
Eu compreendo que seja difícil chegar a um acordo mundial sobre as armas de destruição maciça ou sobre produção de energia nuclear. Acredito que é difícil por em prática o protocolo de Quioto, embora este seja essencial. Portanto dou o braço a torcer e admito que é um trabalho extenuante ser político, pois há que chegar a consensos sobre assuntos tão problemáticos. Mas, porra! Será tão complicado assim combinar a hora certa com que nos havemos de reger??? É que esta coisa de, adianta uma hora atrasa uma hora, já começa a chatear! Andam nisto, pelo menos, duas vezes por ano! Não há paciência...
Recentemente fui atingido por uma nostalgia das brincadeiras de infância... Coisas naturais para quem já passou a barreira dos 30 anos. Relembrei como ainda ia à xinxada, usava fisgas, jogava ao pião, brincava às escondidas, etc. Mas, com o passar dos tempos, as coisas mudam um pouco de figura e o que antes era visto como uma brincadeira pueril, inocente, cobre-se agora por um manto de desconfiança. Já nem falo de brincar aos cowboys, actividade por demais dissertada e explorada nos últimos tempos. O
que realmente me preocupa agora é jogar aos Polícias e Ladrões. Como é que, daqui por uns anos, conseguirei explicar ao meu filho que os polícias são os bons, mesmo que estejam quase todos por trás das grades? Como é que conseguirei explicar, que são os próprios polícias a armar os ladrões até aos dentes com armamento superior ao utilizado pelas forças da autoridade? Bem... Mudam-se os tempos... Mudam-se as verdades...
Agora é que eu já vi tudo. A Bobone tornou-se Sopeira! Com efeito, Paula Bobone vai lançar hoje um livro com receitas de sopas. Ene Capítulos sabe de fonte segura, que os próximos projectos da autora passam por deixar crescer o buço e amarrar um lenço à volta da cabeça. Oh p'ra ela na foto a tratar por tu a concha! Francamente menina... Nós esperamos por novos desenvolvimentos (caso haja alguns...).
Chove já há alguns dias, mas parece que já ninguém estava preparado para isso. Ainda o ano passado a população em uníssono clamavam pela precipitação, agora todos refilam. Eu não faço parte deste leque, porque, incrivelmente, até gosto de chuva (podem aproveitar esta afirmação para lançarem todos os impropérios que se lembrem num espaço de 30 segundos... já está? Então siga!). 
Como ia dizendo, ultimamente tem chovido generosamente o que pôs de lado, para já, o cenário de seca extrema que pairava sobre o país. Isto, como é lógico também é bom para o humor. Acabaram-se as piadas secas! Mas serve o presente post para tecer algumas considerações sobre o que se diz quando chove. Desde já o clássico: “Hiiii!!! O que chove!!!”. Sempre que me dizem isso corro para a janela para verificar o que realmente poderá estar a chover. É sempre uma grande decepção quando verifico que é só água. Ao utilizarem uma expressão assim, as pessoas deixam no ar a dúvida. Eu espero ver, nesse momento, cair do céu cerveja, vinho tinto, mesmo cães e gatos como dizem os ingleses, mas nunca água. Outra dissertação utilizada é a famosa: “Então...? Apanhas-te chuva?!”. Duas hipóteses de devaneio ressaltam desta afirmação. Em primeiro lugar uma resposta do tipo: “Não fui é tomar banho e esqueci-me de tirar a roupa!”. Em segundo lugar, um gajo não apanha chuva. A chuva é que nos apanha a nós. Um indivíduo para apanhar chuva usa garrafas, alguidares, baldes ou até mesmo copos, nunca o seu próprio corpo coberto de roupa (embora depois de bem torcida talvez se possam aproveitar uns bons litros). Outra curiosa expressão é a “Chuvinha molha parvos”. O que é que se esconde por detrás desta designação? No meu ver isto é uma discriminação nítida relativamente à chuva. É uma afirmação elitista que classifica e rotula a chuva consoante a sua intensidade. Mais! É baseado num princípio que não é verdadeiro, já que este tipo de chuva molha não só parvos, como também estúpidos, imbecis, malucos, empresários que não pagam impostos e, espantem-se, até malta normal!!! Há que devolver a dignidade à chuva! A chuva é democrática. Outra afirmação é a: “Olha lá como chove!”. E um gajo fica à espera do restante desenvolvimento. Pasmo quando verifico que toda a teoria se resume àquela constatação. Não há desenvolvimentos à maneira como efectivamente chove: “Chove assim ou chove assado!”. Nada mais dizem. Existe outra afirmação, mas que me parece algo sinistra, o cliché: “Já reparas-te como chove?”. O que é que apetece responder?! “Olha não fosse o facto de ‘tar todo molhado e nem tinha reparado nisso. É que nem apanhei trânsito nem nada...!” Por último, e para não tornar a enumeração demasiado exaustiva, a expressão: “Chuva tocada a Vento”. Julgo que já é tempo de parar com esta pouca vergonha. Desde que me recordo, que a chuva tem sido ostensivamente abusada pelo vento ficando este impune. Se eu fosse à chuva, processava o vento por assédio sexual...
Há uns tempos atrás equipei o meu automóvel com um sistema de kit mãos livres. Desde aí ganhei qualidade de vida e segurança na condução. Agora entro no carro e digo: “para casa por favor!” e este leva-me até à porta do meu domicílio fiscal (que por acaso também é onde durmo...) sem que eu tenha de conduzir! Ah! As possibilidades da tecnologia... Para quando a invenção do kit pés livres para eu não ter de andar ?...
Dando continuidade a uma tradição que já se começava a esfumar com o passar dos tempos, Ene Capítulos decidiu reciclar a esta rubrica para a primeira página do Blog. Desta vez destacamos um problema que ganha terreno na sociedade moderna – a Capitalismodependência. Esta doença do foro neurológico e carteirológico abrange uma fina franja da sociedade, normalmente as classes mais altas (XL, como os ovos). 
Trata-se, no fundo, do terror que as pessoas abastadas têm de ficar sem um tostão. As recentes OPA’s que dominam a economia portuguesa são um dos sintomas, bem notórios, que esta fobia já está no nosso território e propaga-se a uma velocidade galopante. Outra prova consiste no Grupo de Apoio entretanto criado para tentar guiar estas pessoas e ensiná-las a viver saudavelmente enfrentando os próprios medos. Este núcleo funciona num Spa lá para os lados de Cascais e a discrição pedida obriga-nos a não revelar a localização exacta. Foi lá que Ene Capítulos encontrou Fernando Pais do Cifrão capitalistodependente confesso, mas em franca recuperação. Seguidamente transcreve-se um excerto dessa entrevista , sendo certo que muito mais haveria a dizer:
Ene Capítulos (EC) – Boa tarde senhor Eng.º Fernando Pais do Cifrão. Como está?
Eng.º Pais do Cifrão (PC) – Bem obrigado. Mas ficaria melhor se tirasse a mão da minha carteira...
EC – Mas eu não tenho a mão na sua carteira!
PC – Desculpe lá... São reminiscências da minha maleita. Já agora podia largar o livro de cheques que está a segurar?
EC – Mas isto é um microfone!
PC – Ah pois é! Perdoe-me...
EC – Vamos lá começar. O senhor Eng.º é um capitalistodependente. Pode explicar aos nossos leitores o que isso significa!
PC – Olhe é terrível! Não desejo isto a ninguém, nem ao meu pior inimigo. Os sintomas são pavorosos e ficamos com uma sensação... desagradável durante o dia, como se tivéssemos o rabo assado. Não que isso já me tenha sucedido, mas já ouvi falar.
EC – Claro. Mas pode especificar como começou a notar o seu mal?
PC – Bom, tudo surgiu quando estava a efectuar a minha última lipoaspiração. Tinha uns quilos a mais na barriga. Na altura lembro-me perfeitamente de começar a pensar que aquilo ia sair caro, mas não liguei muita importância a isso.
EC – E depois o que sucedeu?
PC – Acontece que depois de sair da clínica caíram-me na conta duas prestações: a mensalidade do Spa e a quota do Clube dos empresários. O terror abateu-se sobre mim quando notei que não tinha cash flow para pagar!
EC – Não me diga que tinha ido à falência enquanto lhe tiravam a gordura do corpo?
PC – Claro que não, não seja tonto! Eu tinha dinheiro, só que na altura estava todo empatado entre acções e fundos de investimento, imóveis e as 5 empresas que detenho. Tinha-me esquecido de liberar uma verba para as minhas despesas correntes, que suportam o meu nível de vida.
EC – E qual é o seu nível de vida?
PC – Neste momento consegui chegar ao nível 18, mas estou a ficar sem créditos. A sorte é que já salvei a vida. Mesmo que aconteça o horrível game over, posso sempre recuperar a vida salvada e começar desse nível.
EC – É justo. Mas conte-me uma coisa. Ouvi falar que o senhor Eng.º fez um estágio num mosteiro budista...
PC – É verdade. Com efeito executei esse estágio, subornando o Dalai Lama.
EC – Não posso acreditar. Mas como?
PC – Ofereci-lhe um iaque, 5 canas de bambu e um pack de coca-cola.
EC – Compreendo. Mas qual era afinal o objectivo desse estágio?
PC – Ora o que eu realmente pretendia era dominar a técnica dos monges budistas de adormecer com os olhos abertos. Assim poderia parecer que estava sempre a trabalhar nas minhas empresas, mesmo que tivesse a fazer a sesta. É uma questão de não denegrir a minha imagem perante os funcionários.
EC – E conseguiu dominar essa famosa técnica?
PC – Com efeito, não. Aquilo para aqueles lados é muito duro. Não sei como é que eles conseguem viver sem sauna ou jacuzi. Nem um ecrã de plasma com televisão com satélite ou computador com acesso à internet têm.
EC – Então decidiu abandonar essa demanda?
PC – Claro! Depois de ter escapado ileso a 3 ataques de pandas gigantes de pelúcia e 7 explosões de rebentos de soja, achei melhor não abusar da sorte.
EC – Mas, no entanto, sei de fonte segura que o senhor Eng.º consegue dominar a técnica de dormir com os olhos abertos. Como conseguiu sozinho?
PC – Vou adiantar-lhe isto em primeira mão. Estava a guardar para as minhas memórias, porque hoje em dia até os concorrentes de reality shows escrevem livros, mas como simpatizo consigo vou dizer-lhe. Eu fiz uma operação em que retirei os tendões das pálpebras obrigando estas a estar sempre recolhidas, logo os olhos abertos.
EC – Sendo do conhecimento público a sua maleita, até que ponto essa operação o ajudou a superar o trauma?
PC – Simplesmente agora ando sempre com os olhos mais abertos. E desde aí nunca mais me esqueci de provisionar a minha conta à ordem com, pelo menos, cem mil euros para despesas fixas. O chamado dinheiro de bolso.
EC – Mas se alguma das suas empresas tiver dificuldades vai precisar desse dinheiro para efectuar uma injecção de capital?!
PC – Nada disso, está muito enganado. Uma das técnicas que neste grupo de apoio ensinam para enfrentar a doença é que, em caso de problemas económicos nas empresas, basta efectuar cortes orçamentais ou despedimentos em massa.
EC – Parece-me plausível... Resta-me despedir-me do senhor Eng.º e desejar-lhe as melhoras.
PC – Muito obrigado. Mas antes de sair poderia cá deixar o meu cartão de crédito que trás pendurado no peito?
EC – Sr. Eng.º isto é o cartão de visitante aqui do Spa...
PC – Ah... Então vá...
Sempre com o objectivo de melhor servir os seus leitores, Ene Capítulos começou a responder exaustivamente a todos os comentários postados. Esta medida, com retroactivos ao início da actividade bloguista, insere-se numa estratégia de Marketing mais vasta, que visa a fidelização de clientes, com o intuito de estes, posteriormente, poderem colaborar, na forma de donativos, para um fundo de solidariedade da Fundação Ene Capítulos. Esta futura Instituição será presidida pela minha pessoa e todos os comentários recolhidos serão depositados numa conta off-shore na Suiça, em nome de um primo meu que é lá taxista. O usufruto destes comentários será público, pois a transparência será um dos vectores a realçar na nova atitude do Blog, que se quer agressiva e directa. Colaborem, sejam generosos e caridosos. Enviem já os vossos comentários. A linguagem e estilo literário é totalmente livre de qualquer censura, isto significa que podem dizer asneirada com fartura. Pede-se especialmente a colaboração de todos aqueles que julgam que este Blog não presta. Deixem as vossas sugestões e insultos, que Ene Capítulos promete uma resposta. Por um Blog mais interactivo e interventivo.
PS – Passem palavra pela Net em geral e pela Blogosfera em particular. Enviem fotos e desenhos originais, pois as imagens que arranjo são sacadas do Google. Ene Capítulos precisa do vosso apoio!
Cordiais saudações do
DMEC (Departamento de Marketing Ene Capítulos)
Todos nós de certeza que já vimos no meio da rua, aqueles cromos que andam com um aparelho no ouvido, pomposamente designado como auricular bluetooth. Mas alguém sabe realmente o porquê de tal demonstração de saloiice? O que move esses indivíduos na sua demanda para dar nas vistas? Em rigoroso exclusivo, Ene Capítulos teve acesso a toda a verdade sobre este recente fenómeno. Prezados leitores na realidade, o que todas estas pessoas sentem... é inveja! Sim meus caros, inveja! Inveja, nem mais nem menos do que dos aparelhos auditivos dos surdos, principalmente os da famosíssima “Casa Sonotone”, dirigida pela Engª Ilda Capinha (em caso de dúvida consulte a secção de classificados de qualquer jornal de fraca qualidade, incluindo o “Destak”, esse ícone da cultura popular). 
Tal conclusão surgiu após uma profunda investigação, que demorou cerca de meia hora. Em conversa com o Tó Manel, que deambulava sem rumo pelas ruas da capital, preso pelo seu ouvido por um auricular Bluetooth, o jovem abre o seu coração para a nossa reportagem. “É mais forte do que eu!” afirma com olhos a brilhar pela nítida comoção. “Um gajo começa por usar só no carro enquanto conduz, mas depois... torna-se um vício. Todo o glamour à volta do aparelho fascina-nos! Quando desço a rua com o auricular no ouvido todos os olhos se viram para mim, em nítido sinal de admiração. Principalmente no momento em que estou em conversação”. Tó Manel confessa-se arrependido por se ter tornado dependente do auricular Bluetooth: “Eu comecei a usar só por graça e porque sempre tive inveja do aparelho auditivo da Casa Sonotone que a minha avó usava. Eu sempre o pedi emprestado para ouvir um pouco de música. Mas o som devia ser tal alto que a vaca da velha nunca me ouvia.” Desta forma, a criança Tó Manel cresceu com este trauma e “...quando vi na montra da loja este aparelho congelei de excitação. Entrei pela loja dentro aos berros para comprar aquele aparelho auditivo. Quando me explicaram o que aquilo era fiquei totalmente siderado. Tantas potencialidades...”. Casos como o de este jovem multiplicam-se. Observam-se pessoas de todas as idades e estratos sociais presas a um bluetooth pela orelha, nos mais variados locais. As autoridades de saúde nacionais temem já uma pandemia bluetooth, a qual se poderá associar a uma mutação genética. Quiçá a próxima geração não nascerá já com um auricular parecido incorporado no próprio organismo. Isto poderia trazer graves problemas por exemplo nas comunicações oficiais via rádio ou telemóvel, no check-in do aeroporto (desligar um telemóvel é fácil, mas como é que se desliga uma pessoa já com esse dispositivo equipado de série), na realização de radiografias, nos exames do otorrinolaringologista, etc. Vale a pena ponderar sobre este assunto. Quererá você ser pai ou mãe de uma criança Bluetooth. Convenhamos que ter um puto com dentes azuis é um bocado para o esquisito...
A semana passada, mais concertamente no dia 7 de Março de 2006, presenciei um dos regressos mais ansiados, por cerca de 3,5 pessoas em todo o Portugal, na política portuguesa, e não estou a falar do robô Cavaco. Num canal da Tv por cabo, que eu não vou dizer que é a Sic Notícias pois tenho-o em muito boa conta, existe agora um programa que se chama Estado da Arte onde o comentador de serviço é, espantem-se meus amigos, Paulo Portas também conhecido por Paulinho das Feiras, Paulo o Submarino ou O Político Com Cabelo Lambido Para O Lado.
Comecemos pela parte positiva, eu pensava que as Conversa com o Professor Marcelo na RTP1 era um mau programa. A partir da noite de ontem, o Marcelo (que raio de nome só faltava ter o apelido Caetano, por isso é que nunca irá longe na política) foi por mim elevado à categoria de... vá lá, um tipo normal... Prometo que, doravante, tentarei não gozar com as futuras Marceladas... muito. Quanto a pontos positivos acho que ficamos por aqui. Por outro lado, não se conseguiu aproveitar nada do que o Portas disse. Com um pouco de esforço talvez se aproveite o boa noite inicial e, com alguma felicidade, o boa noite final. Para quem não viu, aquilo é basicamente uma hora em que o comentador tece considerações sobre todos os assuntos da actualidade, até sobre a cerimónia dos Óscares. Gostei particularmente da vassalagem prestada aos americanos conservadores do Texas profundo e da afirmação de que os Israelitas têm direito à sua defesa, relacionando este último tema de forma sagaz com o último filme do judeu Spielberg - "Munique". Aí! Paulo Portas, Paulo Portas, não chegou termos gramado contigo, por portas avessas, cerca de dois anos no Governo, ainda tens de vir estragar um canal tão jeitoso. Maldito sejas, com mil repolhos!!! Mas Deus é grande (embora não haja medidas registadas) e tu Portas arderás no fogo do Inferno, com a maldição de Buda sobre ti e um Al Corão de tamanho gigante em cima da cabeça, a esborrachar-te a pouca massa cinzenta que te possa restar...
P.S. (Não. Não é o partido político.) – Mas porquê que a Helena Cabral não é partidária do aborto? É preciso ter azar. Não havia necessidade de nada disto acontecer...
Num passo de mágica só ao nível de Luís de Matos (primo do Júlio de Matos), Ene Capítulos decidiu lançar uma OPA sobre o humor português com piada. Efectivamente, o Conselho de Administração de Ene Capítulos marcou uma conferência de imprensa para as 20 horas, mas nenhum meio de comunicação social apareceu. Escolhemos portanto a Blogosfera, para comunicar a Oferta Pública de Aquisição de 50% do Gato Fedorento (pode ser o Ricardo Araújo Pereira e o Tiago Góis) mais uma acção para poder tomar o controlo total do grupo (pode ser um dedo do Diogo Quintela) e, consequentemente, o comando do seu Conselho de Administração. Ao mesmo tempo será feita idêntica proposta para aquisição da maioria do capital dos humoristas Bruno Nogueira, Nuno Markl e Aldo Lima. Ene Capítulos salienta ainda que, não pretende, nem fará, qualquer OPA sobre o humorista Herman José, pois este perdeu totalmente a piada e já começa a irritar sobremaneira. O Conselho de Administração pondera a médio prazo uma possível OPA sobre o programa Contra Informação da RTP 1. Com estas operações, Ene Capítulos pretende, num espaço inferior a um ano, monopolizar o humor com verdadeira piada no espaço nacional. Hoje Portugal... Amanhã o Mundo... Depois de amanhã o Sistema Solar!
Ocorreu-me um pensamento que gostaria de partilhar com todos, dado a premência do mesmo, que é o seguinte:
- E se de repente, um vegetariano trincar a própria língua?! Isso provavelmente será... Desejo carnal.
Se há coisa que eu nunca entendi foi a linha de cosméticos para mulheres. Peguem no exemplo do creme. Ora um simples creme pode ser: hidratante; esfoliante; nutritivo; enriquecido; de fortalecimento; refirmante; para pele oleosa; refrescante; para pele mista; para pele seca; relaxante... Acho que já deu para compreender a ideia. Desta forma é fácil estabelecer uma ligação entra a necessidade intrínseca de uma senhora dominar a problemática da cosmética e a inabilidade natural quando pega no volante. Parece-me lógico e humanamente impossível, manter frescos na memória todos os ensinamentos, regras e sinais, do código e condução, para alguém que memorizou uma linha cosmética feminina inteira. Algo tem de ser deixado para trás. É uma questão de prioridades...
Noutro dia tive a sensação de que era a única pessoa em Portugal que não sabia o que era os Morangos Com Açúcar. Quer dizer eu sei que aquilo é tipo uma novela ou assim, mas não conheço a história ou as personagens. Isso deixo-me com o ego enaltecido, fervilhante pela originalidade inigualável a nível nacional !!!
Neste momento, Ene Capítulos está nas ondas radiofónicas, em 97,4 FM (Rádio Comercial), mas ao mesmo tempo encontra-se comodamente em casa a escrever este post. Daqui se deduz que Capítulo é omnipresente. A última vez que isto aconteceu com alguém que percorreu os caminhos deste mundo foi há 2005 anos atrás (vai para 2006), com um indivíduo que foi parido por uma virgem. Eu não nasci de uma virgem mas também estou em todo o lado. Aleluia irmão, aleluia...
Existe uma velha máxima, que deveria já ser elevada à categoria de provérbio nacional, que reza assim: É pior que cair de costa e partir... não sei quê. Mas, incautos leitores, e se o caso for ao contrário? Na realidade, se um gajo cair de frente... brokeback (mountain). Ai, ai... Nem sempre podemos estar inspirados...
Esta tarde. Ariel Sharon sofreu o 26.º A. V. César desta semana. O seu estado de saúde mantém-se sem progressão.
Por incrível que pareça Ene Capítulos foi seleccionado pela Rádio Comercial, do Sô Director Pedro Robeiro, para fazer parte da rubrica O Meu Blog Dava Um Programa de Rádio. 
O referido programa irá para o ar (esperemos que retorne logo a seguir) Sábado dia 11 de Março pelas 12 horas, com direito a repetição no Domingo às 18 horas. Sintonizem o vosso receptor em 97,4 FM Estéreo das ondas do éter. Mas, como seria de esperar, este vosso humilde servo Capítulo, meteu os pés pelas mãos e esqueceu-se de numerosas coisas, muitas das quais ainda não se lembra. Tudo isto porque apesar de ser algo fraco na escrita, consigo ser bastante pior em fluência verbal, nomeadamente no que concerne à sua ligação à actividade cerebral. Podia brilhar neste momento e dizer que penso tão depressa, que depois a fala não consegue acompanhar. Mas a realidade é exactamente a contrária, falo muito mais rápido do que penso. Devido a esse factor, não raras vezes podem-me encontrar em estado vegetativo, como que perdido no tempo e no espaço, só porque já disse tudo o que naquele dado momento estou a pensar. Ainda hoje, após a longa entrevista que gravei nos estúdios da Rádio Comercial, dirigi-me novamente para o emprego (sim, porque eu trabalho ou pensam que é só boa vida) e só quando me sentei no posto de labuta é que me despedi das viçosas e simpáticas entrevistadoras. É normal... Entretanto já me lembrei de qualquer coisa que ficou por dizer – os agradecimentos da praxe: muito obrigado por serem quem são e continuem o bom trabalho. Bem hajam todos vós. É pá! Lembrei-me de outra, pelas barbas do demo! Hoje vou ficar certamente extenuado... Durante a gravação queixei-me da falta de retorno que tenho tido neste singelo Blog. Quero, portanto (fica sempre bem meter o portanto no meio das frases), aproveitar a oportunidade cedida pela Rádio Comercial para apelar a todos os que ouvem o programa. Apelo também aos que não ouvem, pois posso dizer de fonte segura (a Fonte Luminosa à Alameda, que às vezes até tem água), que nesta emissão está a ser inaugurada a primeira tradução simultânea em linguagem gestual para deficientes auditivos na história da rádio. Apelo ainda ao público em geral e todos os outros em particular (o que eu gosto de apelar!), para irem ao Blog e deixarem o vosso comentário a falar mal dos conteúdos dos mesmos e a chamarem o seu criador de facínora! Entrem, visitem, leiam, divirtam-se... Entrada totalmente grátis (ligação à Internet não incluída).
Comecemos de cima para baixo. Chapéu algo amaricado. Lencinho ao pescoço. Camisa, nada a dizer. Calças de ganga justinhas ao corpo. Botas de biqueira, com desenhinhos e muitas vezes cores garridas. Mas estes cowboys alguma vez enganaram alguém???
Preocupa-me por demasia um flagelo que ataca todas as casas (ou quase) portuguesas. Na realidade não me preocupa assim tanto, mas como tenho de escrever sobre qualquer coisa vou dissecar a temática a seguir referida. O flagelo tem um nome: Canas de Bambu. Estes orientais, caros leitores, são manhosos. É preciso estar alerta! Eles invadem os lares ocidentais de bambu, que se encontra devidamente apetrechado dos meios de espionagem mais modernos e de menores dimensões, que num filme do James Bond possam aparecer. Já não bastava as lojas do chinês em cada esquina do país, ainda se infiltram nas nossas moradas. Talvez a solução mais viável seja pedir ajuda ao Governador da Califórnia, o famoso Exterminador de Bambu. Com este gajo ia tudo para cadeira eléctrica, já que é difícil encontrar as veias esguias das canas para a injecção letal.
Pensem nisso.
Boa noite e rezem para que não sejam esganados durante a noite pela cana de bambu da vossa residência...
Ene Capítulos teve conhecimento de que um movimento de cidadãos está a pensar levar a classe política à barra do Tribunal. Com efeito, este Grupo de Cidadãos pretende levar à presença da Justiça todos os políticos que promovam promessas ilusórias, enganos e metam as mãos ao bolso dos contribuintes. Mais ainda, o conclave pretende que estes aguardem julgamento em prisão preventiva, pois haverá forte possibilidade de continuação da actividade criminal. 
O Grupo defende também a criação de um Alto Comissariado para regulação e fiscalização dos enganos e corrupção da classe política. No entanto, toda esta problemática encerra em si mesma potenciais bombas relógio. Vamos supor que este desígnio iria para a frente, onde conseguiríamos encarcerar todos os políticos apanhados nas malhas ilusórias. E onde é que existiriam Tribunais suficientes e Justiça célere para que estes crimes não prescrevessem. É necessário pensar em todas as variáveis e factores para desenvolver uma empresa com esta dimensão. Mas o pior caros leitores seria a possibilidade da classe política ser, pura e simplesmente, aniquilada, pois não deverá existir político que não tenha, pelo menos uma vez na vida, mentido pela arte de jogos ilusórios. Assim, a anarquia governaria o país, pois nenhum político seria elegível. Mas seria realmente pior do que actualmente...?
No passado fim de semana, um grupo de ondas vândalas atacou e violentou, sem dó nem piedade, a estrutura da Marina na Ilha da Madeira. A Marina já fez saber que nunca pensou que um Oceano pudesse ser tão forte. Felizmente, e tirando os danos materiais na Marina, não há vítimas a registar. No entanto, Ene Capítulos teve acesso exclusivo às declarações de uma testemunha ocular deste crime. Segundo Farfalha (nome fictício e com a voz obviamente distorcida digitalmente) “o grupo era constituído por cerca de 20 a 25 ondas, na sua maioria de origem africana. Vislumbrei também cerca de 6 ondas de origem caucasiana e 3 ou 4 de origem asiática. Vinham armadas até à crista por espuma branca, o que indicava claramente uma atitude raivosa”. Ainda que o ataque tivesse sido breve, as autoridades investigam já uma possível ligação com o arrastão do passado Verão na zona de Carcavelos. Segundo o Comandante da PAJJ (Polícia do Alberto João Jardim), a caça aos suspeitos de acto tão vil continua, não sendo de por de lado a hipótese deste terem apanhado a corrente do Golfo para águas mais nórdicas. Prevendo já essa situação as Autoridades emitiram já um mandato internacional. Alberto João, proprietário de um dos iates atracados à Marina, afirma que “este é um acto nitidamente orquestrado por esses comunas do continente”
Há uns tempos atrás, Portugal foi visitado pelo “Homem Mais Rico do Mundo!” (ler este título com eco na voz). Os meios de comunicação social congeminavam sobre a verdadeira meta deste périplo por este cantinho à beira mar plantado, mas só Ene Capítulos teve acesso ao verdadeiro teor da visita. 
Na realidade, Bill Gates está a preparar um Sistema Interactivo de Governo Operativo (SIGO) sem falhas, através da sua empresa Microsoft. A julgar pelas experiências do Windows, isto ainda vai durar uns bons 10 anos até que esteja tudo a 100%. Questionado sobre o porquê de escolher Portugal, Gates afirma que não havia de momento no mundo desafio mais audacioso. O programa SIGO pretende a criação em ambiente Windows de pelo menos 15 andares, de um sistema governativo sem mácula, apoiado numa potente firewall, a qual filtrará todos os pop up’s corruptos que possam por em causa o desempenho do Governo. No entanto, nem tudo é cor de rosa, pois este sistema estará em fase de teste por um período aproximado de 6 anos. Isso levanta a célebre dúvida do atraso de 50 anos que Portugal detém em relação aos restantes países desenvolvidos. O patrão da Microsoft defende que, após a entrada em fase de produção do SIGO, baseado em potentes processadores legislativos de 50 Gigas, esse atraso será facilmente suplantado, em menos de 10 anos. Mas existe um derradeiro problema que este choque tecnológico poderá trazer. Cerca de 10 milhões de pessoas, em mais de 30 anos de democracia, não sabem o que é ter uma classe política eficiente, que não ceda a lobbies ou pressões externas e que governe de encontro às verdadeiras expectativas de todo um povo. Isto pode resultar em graves problemas psicológicos e transformar Portugal no manicómio da Europa...
A chuva complicou o trânsito hoje na grande Lisboa. A manifestação de pequenas gotas de água que formam a chuva, bloqueou os principais acessos à capital. A chuva reivindica melhores condições de trabalho, acima de tudo na questão da segurança. Um dos principais factores de luta é o estofar das vias públicas e passeios, já que uma queda de centenas de metros de altitude em cima de alcatrão ou calçada portuguesa é coisa para doer. O aumento substancial da precipitação mensal, é outro dos pontos em cima da nuvem de negociação.
