FESTIVAL DA CANÇÃO 2
Sempre na vanguarda da informação, Ene Capítulos é o primeiro blog a fazer o relato do Festival da Canção. Depois de ver a 2.ª parte posso dizer que fiquei um pouco admirado. A abrir, uma tentativa de fusão (mais uma) entre fado e hip hop, que embora meritória, não saiu muito bem. Esperem lá; música 7; Melo D? Letra de Kalaf? Quatro ou cinco minutos do melhor que já passou no Festival da Canção (era ver os idosos todos a bombar). A seguir mais uma canção lamechas tipicamente festivaleira, ao bom estilo Abba, a qual não poderei avaliar correctamente, pois adormeci a meio. Depois, mais um clássico dueto, que mais parecia tirado de um filme da Disney, onde uma gaja do fado, nitidamente desconfortável no registo música ligeira, e um gajo não sei donde a tentar cantar (esforçou-se o miúdo, até demais), cantavam à desgarrada para ver quem conseguia os tons mais agudos (cheguei a sangrar dos ouvidos). Por fim o 10.º concorrente, cujo nome merece uma referência – Zé P. – original, não?! Zé P. é um indivíduo com ar de matarruano e uma guitarra ao ombro, na qual julgo que nunca tocou durante a actuação. Apadrinhado por José Cid, esta influência notava-se não só nos coros da música, como também nos óculos escuros ostentados por toda a banda. E chegou ao fim mais uma Festival da Canção, que infelizmente acontece todos os anos. Para todos os incautos leitores que pensam porque é que Ene Capítulos, num sábado à noite, não tem nada de mais interessante para fazer, relembro que sou casado. Mais... tenho um filhote. A vida social de um homem acaba com o matrimónio. E pronto... Ganhou, como já previa, a canção de registo Pimba, cantada por Sabrina e produzida por Emanuel (acho que não é preciso dizer mais)... É o país e o povo que temos.
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