GIGS & GAGS
Existe uma dúvida que me persegue já há alguns anos. Bem não é exactamente uma dúvida, é mais uma perplexidade. Porque raio é que os artistas, na sua generalidade, têm a tendência de tratar o público pelo nome do país ou local onde actuam??? Se os incautos leitores nunca pensaram nisso, ainda bem. É porque devem ter sem dúvida algo mais importante que fazer. Estas constatações são exclusivas de pessoas como Capítulo, que têm muito tempo nas mãos sem nada que fazer. Mas, efectivamente, as bandas estrangeiras chegam cá, metem-se a tocar, viram-se para o público e lá sai um “Hello Portugal!” ou então “Olá Lisboa!”, muito mal amanhado. E eu pergunto, mas que porra é esta? Quem é que este Camones pensam que são para chamar o pessoal desta forma? Devem ter a mania. Primeiro tratam o pessoal por tu e isso não é correcto, pois como dizia a minha avozinha, não andámos na mesma escola, nem comemos do mesmo prato. Segundo, estes gajos deveriam ter a percepção de que podem existir uma infinidade de nomes no nosso querido país. Não nos chamamos todos Portugal ou Lisboa. Mais grave ainda é quando esses devaneios partem de artistas autóctones, os quais, geralmente, tratam o pessoal de forma ainda mais estranha. Tipo: “Boa noite Freixo de Espada à Cinta!”. O que é isto? Fiz um brainstorm à minha mente e, que me lembre, nunca conhecia ninguém com este nome ou apelido. Pode existir, não ponho de lado essa hipótese. Se um dia conheci uma miúda que se chamava Vanessa, cuja mãe fazia tensões de pronunciar com um A aberto – VÁnessa; porque não existir alguém com o nome Freixo de Espada à Cinta...? Ou Sobral de Monte Agraço?!
2 comentários:
eu queria era ver os gajos a actuar na freguesia de Cabrão!!!!
eu queria era ver os gajos a actuar na freguesia de Cabrão!!!!
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