O ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
A semana passada, mais concertamente no dia 7 de Março de 2006, presenciei um dos regressos mais ansiados, por cerca de 3,5 pessoas em todo o Portugal, na política portuguesa, e não estou a falar do robô Cavaco. Num canal da Tv por cabo, que eu não vou dizer que é a Sic Notícias pois tenho-o em muito boa conta, existe agora um programa que se chama Estado da Arte onde o comentador de serviço é, espantem-se meus amigos, Paulo Portas também conhecido por Paulinho das Feiras, Paulo o Submarino ou O Político Com Cabelo Lambido Para O Lado. Comecemos pela parte positiva, eu pensava que as Conversa com o Professor Marcelo na RTP1 era um mau programa. A partir da noite de ontem, o Marcelo (que raio de nome só faltava ter o apelido Caetano, por isso é que nunca irá longe na política) foi por mim elevado à categoria de... vá lá, um tipo normal... Prometo que, doravante, tentarei não gozar com as futuras Marceladas... muito. Quanto a pontos positivos acho que ficamos por aqui. Por outro lado, não se conseguiu aproveitar nada do que o Portas disse. Com um pouco de esforço talvez se aproveite o boa noite inicial e, com alguma felicidade, o boa noite final. Para quem não viu, aquilo é basicamente uma hora em que o comentador tece considerações sobre todos os assuntos da actualidade, até sobre a cerimónia dos Óscares. Gostei particularmente da vassalagem prestada aos americanos conservadores do Texas profundo e da afirmação de que os Israelitas têm direito à sua defesa, relacionando este último tema de forma sagaz com o último filme do judeu Spielberg - "Munique". Aí! Paulo Portas, Paulo Portas, não chegou termos gramado contigo, por portas avessas, cerca de dois anos no Governo, ainda tens de vir estragar um canal tão jeitoso. Maldito sejas, com mil repolhos!!! Mas Deus é grande (embora não haja medidas registadas) e tu Portas arderás no fogo do Inferno, com a maldição de Buda sobre ti e um Al Corão de tamanho gigante em cima da cabeça, a esborrachar-te a pouca massa cinzenta que te possa restar...
P.S. (Não. Não é o partido político.) – Mas porquê que a Helena Cabral não é partidária do aborto? É preciso ter azar. Não havia necessidade de nada disto acontecer...
P.S. (Não. Não é o partido político.) – Mas porquê que a Helena Cabral não é partidária do aborto? É preciso ter azar. Não havia necessidade de nada disto acontecer...
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