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segunda-feira, outubro 31, 2005

Jesus Cristo era Português

Na sequência da notícia que Tom Cruise, conhecido actor norte americano, pode ser descendente de D Afonso Henriques, ou mesmo de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, que terão tido um desvio na sua travessia aérea do Atlântico indo parar aos Estados Unidos, onde após uma noite de sexo tântrico, em menage a trois descarado, emprenharam nessa escala uma autóctone, que é, nem mais nem menos, que tetravó do actor (versão não oficial, obviamente censurada pelo regime português), surge agora a hipótese de que Jesus Cristo poderia ser português.
Esta afirmação reflecte a mais recente descoberta arqueológica, desterrada das camadas do Jurássico Superior (mesmo ao lado de uma moradia geminada com piscina, com um Tiranossaurus Rex lá dentro), no Maciço Calcário Estremenho – umas chuteiras de futebol. Com pitons em forma de cruz, bordadas com a cruz de Cristo à frente e uma suástica atrás, as botas de futebol encontradas denotam evidentes sinais que só podem significar que eram do filho de Deus. Para comprovar a veracidade do achado foram efectuados evoluídos testes de ADN e Carbono 14. Estes ditaram que as chuteiras foram efectivamente usadas por JC, à cerca de 2000 anos atrás, que sofria de pé de atleta e fungos debaixo das unhas, como consolidam os cogumelos no seu interior.
Os mais cépticos afirmam que o futebol não é tão antigo, mas os mais recentes estudos que tentam calcular a idade aproximada de alguns dinossauros do futebol, como Pinto da Costa, Eusébio, Péle ou Valentim Loureiro, deitam por terra esta afirmação, dado que o valor mais baixo dos quatro – Péle – aproxima-se do impressionante resultado de 12 12.
Mas esta maravilhosa descoberta desvenda ainda surpresas maiores. Especialistas afirmam, que a suástica na parte traseira do objecto foi bordada alguns anos após a manufactura das chuteiras. A tese mais provável para a explicação deste facto relata um episódio sobejamente conhecido. Por volta do ano 20 d.C., a Lusitânia disputou o
playoff de apuramento para a copa Júlio César – nome por que era conhecido o campeonato do Império Romano – contra Israel. A 1ª mão deste playoff realizou-se em Tel Aviv, onde após o ponta de lança Luso Jesus Cristo ter assinado um golo de fino recorte técnico, foi implacavelmente apedrejado pelos judeus que assistiam ao encontro. Teóricos defendem que isso explica as mossas visíveis nas chuteiras do nosso número 9. O jogador sai lesionado e a equipa nacional acaba por perder 3-1. A derrota só não foi mais expressiva devido à grande exibição do guardião nacional Viriato. A saída do estádio deu-se sobre intensas medidas de segurança, pois a canalha judaica queria crucificar Jesus Cristo. Este contou com a preciosa ajuda de Arafat, habitante da terra palestina e simpatizante da causa cristã só para arreliar o governo de Israel, que, escondendo Jesus Cristo, fê-lo chegar clandestinamente a terras lusas através da faixa de Gaza. Quinze dias após o trágico incidente, esta revelação bíblica teve novo capítulo. A 2ª mão seria jogada na Lusitânia e a equipa nacional contava com Jesus Cristo no onze inicial, após uma recuperação verdadeiramente miraculosa. Nesse lendário encontro Cristo aponta três golos, e as redes nacionais mantiverem-se invictas, graças a mais uma enorme exibição de Viriato. Segundo os cronistas da época, aquando da marcação do seu 3º golo o número nove foi festejá-lo junto da claque forasteira, elevando o seu calcanhar para exibir a nova obra de arte, bordada por sua mão Virgem Maria na noite transacta. Escusado será dizer que foi veemente apupado, com gritos de anti-semita.
Assim reza a bíblia sobre este mítico confronto. O apuramento foi conseguido e segundo alguns infelizmente. Parece que durante o campeonato do Império Romano, Jesus, com a mania de transformar a água em vinho, emborrachou toda a equipa lusa, incluindo o treinador, do qual não se conhece o nome e que obrigava a população a usar cachecóis com as cores nacionais, em plena época de Verão. Desiludido com a incompreensão do povo luso, Jesus Cristo transfere-se para um clube da Galileia. Anos mais tarde seria traído pelo seu companheiro de equipa, o ala esquerdo Judas, e acabaria crucificado.
E desta forma se encontra mais uma peça do puzzle histórico nacional, que ajudará, quiçá, a um melhor entendimento de como Portugal chegou a esta desgraça...

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