Jovens Licenciados – A Fuga dos Cérebros
Em primeiro lugar, a maioria destes licenciados que fogem do país tem, sem a mais pálida dúvida, muito bom gosto. Partindo do princípio que são os melhores, e mais bem preparados, os primeiros a abandonar este cantinho à beira mar plantado, isso explica a excelência da classe política que nos governa. Além disso, é notório que essa mesma classe é constantemente rejuvenescida pelos... mesmos jovens de sempre, com idade não inferior aos 50 anos.
Não deixa de ser antagónico que o Estado português, sendo dos que mais dinheiro gasta, relativamente à riqueza com a formação educacional na Europa, permita que os piratas universitários abandonem o navio após a conclusão do curso. De resto, tem toda a lógica que se gaste milhões com a educação e que depois não se usufrua dos conhecimentos e capacidades dos formados.
Esta problemática destapa também o busílis da pirâmide etária invertida no nosso país. Com efeito, e dada a debanda dos jovens adultos em idade de procriar, nascem cada vez menos crianças em Portugal. Isto acarreta ainda um problema muito maior, os descendentes de emigrantes. É que depois no Verão, temos que levar com todos aqueles putos nascidos em França, que se vestem de uma maneira ridícula e falam com um sotaque insuportável !!!
Também existem aspectos positivos no meio desta conjuntura. A globalização do nosso país, e a consequente projecção da marca Portugal, é um deles. Mas, segundo Ene Capítulos apurou, a larga maioria destes novos emigrantes esconde a sua origem gegráfica, pois correm o grave risco de começarem a ser explorados pela entidade patronal, ou, pior ainda, serem negociados no mercado internacional de escravos.
Segundo consta, e à luz destas últimas notícias, o executivo de José Sócrates prepara já um Projecto-Lei, em que avança para a criação de um imposto alfandegário sobre a exportação de jovens licenciados. É bem visto! Já que não conseguimos mantê-los em Portugal, ao menos lucramos algo com a sua saída.
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